segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marionettes!

Capítulo 6




                Por sorte conseguimos sair do bar e entramos no primeiro ônibus que parou, por sinal só tinha a gente, mas como nada é perfeito, os ajudantes de pesadelo pegaram um carro para nós perseguir, o Serpente colocou o motorista do ônibus para dormir e conduziu o veículo, para nossa sorte era um micro ônibus e o Serpente conseguiu para rapidamente e colocar o motorista para fora do veículo, sem nenhum dano, o único problema é que com isso nossa distância dos homens que nós perseguiam agora havia diminuiu, o que começou a ser um problema, pois ele começaram a atirar.
                - Para onde vamos exatamente? - Questionei, pois percebi que já estávamos saindo do bairro onde morava em direção a região litorânea.
                - Você lembra o local exato onde aquele trem quase te tingiu?
                - Lembro, foi num parque próximo a casa de praia onde fiquei com meus amigos.
                - Então, precisamos chegar lá, e preciso que você me guie                                             Corri para o fundo do ônibus, logo depois de dar as primeiras instruções para o Serpente. E consegui ver o carro com os idiotas do pesadelo, percebi que eles não estavam sós, no carro tinham mais pessoas amontoadas. Acho que uma delas era Alaly, corri de volta para o Serpente com mais instruções, chegando no bosque começamos a correr, reconheci o local e chegamos nós trilhos. Hian começou a retirar um bastão sei-la de onde, mas não era hora para discutir com ele e sim tentar resolver logo aquela situação.
        - Pegue! - Ele me ofereceu uma arma.
        - Eu não sei atirar.
        - Pois trate de aprender. - Não era hora de fraquejar e sim de lutar.
                - Que horas aparece o trem? - Parecia uma pergunta estúpida afinal eles não poderiam saber daquilo.
                - Às 21h. - Gritou Serpente.
                - 2 minutos. - Acrecentou Hian.
                - Exatamente, daqui a 5 min, rebati olhando o relógio.

                Uma luz verde começou a surgir e no arco que se formava sobre as árvores o trem começou a vir em nossa direção, os homens se aproximavam, e agora não tinha dúvida era Alaly no grupo que se aproximava e ela estava armada e começava a apontar a arma para mim, agora não parecia perdida parecia com raiva e sua expressão me assustava.
                - Temos que entrar, não? - Alertei.
                - Sim, mas eles tem que entrar também. - Disse Serpente.
                - Se eles tinham, por que corremos na frente e não esperamos eles?
                - Eles tem que ser presos, mas não podíamos deixar que percebessem ser essa a nossa intenção.
        - E eles estão armados, se voc~e não percebeu. - Hian, iria sofrer se eu saisse dali viva.
        Apesar da idiotice,tinha de parar com as reclamações achei melhor só obedecer dessa vez só queria saber se poderia matar aquela Alaly do carro deles ou se ela era minha amiga de verdade. 
                - Entrem no trem agora. – Gritou o serpente.
        - Mais uma coisa, aquela é a Alaly de verdade? - Só para confirmar tava com vontade de bater nela.
         - Sim e não. - Filosofia do Serpente.

                Entramos no trem, eles também por sinal, começamos a correr pelos vagões até chegar ao primeiro (último para nós). Paramos e começamos a nós encarar, ainda com o pensamento de que aquela era ou não era a Alaly, parti para cima dela afinal ela tinha que me entregar o que pegou da minha amiga.
                E não só eu quando me dei conta Hian e o Serpente também estava lutando o serpente lutava com o ajudantes e Hian com dois garotos que não conhecia, tentei não machucar Alalyv, mas não consegui me conter quando ela me deu um soco esqueci totalmente que um dia ela fora minha amiga e bati, bati muito naquela cópia fajuta e xinguei bastante até que ela olhou bem para mim caída no chão.
                - Obrigada, Jhãany.
                - Alaly, ALALY.... – Ela começou a sumir. – O que está acontecendo?
                - Ela está voltando para sua amiga.
                - Ela vai ficar bem né?
                - Sim, não se preocupe, agora me ajuda. - Garantiu Hian.
                Continuamos com a luta até que os dois garotos também sumiram e corremos para ajudar o Serpente, ainda no corpo do Miguel que agora se encontrava caído, eles avançaram para cima de mim e o Hian se interveio, a arma estranha que ele usava gerou uma luz que me deixou cega por alguns segundos, mas quando voltei a ver os ajudantes estavam caídos no chão do trem, quando o trem parou e todas as portas se abriram, pude ouvir também uma voz bem familiar.
               - Saiam. – Foi o que fizemos, todos.
                Estávamos num campo aberto com seis grandes árvores, não tinha nada além dessas árvores e Ana que sorria bastante para nós, fazendo sinal para que nós aproximássemos os homens, que Hian carregara para fora do trem. pareciam preocupados e tentaram correr de volta para o trem que sumira, como não tinha onde se esconder continuaram andando em direção a Ana que agora sorria triunfante.
                - Ana! – Cumprimentei.
                - Jhãany, estou tão feliz que todos conseguiram. E quanto a vocês acho que já sabem o que acontece agora. – Se direcionou aos ajudantes.
                - Você não tem esse direito.
                - Eu não tenho direito, vocês matam as pessoas e eu que estou errada?
                - Não matamos só pegamos um pouco de energia emprestado. – Argumentou o Alto.
                - Não me faça rir me diga na histórias, quando você quase conseguiram o que queriam quantas pessoas morreram para isso?
                - Mortes necessárias. – Respondeu o baixo.
                - Entrem nas árvores antes que eu inunde isso tudo e ai você vão ver o que é sofrer.
                Pela expressão deles não devia ser coisa boa, pareciam assustados com a hipótese de ficar debaixo d´água, se bem que olhando bem estava reconhecendo alguns rochedos ao longe, bem longe.
                -Estamos no lago?
                - Sim. – Respondeu o Serpente.
                Os homens entraram nas árvores como se tivesse um holograma e eles simplesmente tivessem atravessado do nada, fiquei um pouco surpresa mas depois de tudo acho que não deveria me surpreender com aquilo.
                - Sua vez Jhãany.
                - Eu também vou ficar presa? - Ana riu.
                - Não, digamos que as coisas vão voltar ao normal agora.
                - Então para onde eles foram?
                - Estão em suas prisões, não se preocupe que eles não voltarão, não tão cedo.
                Me direcionei a árvore.
                - E vocês?
                - Eu vou para casa naquela árvore ali. – Disse Hian se direcionando para a árvore mais a direita da minha.
                - E eu também irei para casa, meu trebelho acabou. – disse Ana.
                - Bom eu vou devolver esse corpo desconfortável e tirar um longo cochilo. – Disse o Serpente. - Mas seu trabalho só acabou por hora, Ana. - Acrescentou.
        - Eu sei. Guarde seus comentários para você, seu preguiçoso.
       - Eu preguiçoso? Arrisquei meu descanso para ajuda-los e é assim que me agradece?
       - Você não fez isso por mim tenho certeza. - Rebateu Ana.
               Depois de uma longa discussão, cada um se posicionou numa árvore e entramos juntos.
                Acordei com o despertador da pior forma possível um despertador natural, (e garanto é um fato real), as amigas da minha mãe e ela conversando pela casa o que era altamente irritante, fingindo que nada acontecia e que tudo estava bem, o que não estava, voltei para o quarto e me deitei na reide, que é onde mais gosto de ficar para relaxar e realmente parecia que todo fora um sonho, o telefone toca.
                - Jhãany, vamos ao parque novo que inaugura hoje? – "Dejavu?".
                - Quem fala? Alaly?
-Obvio.
                - Fico feliz que esteja bem.
                - E por que eu estaria mal? Boba!
                - Claro que está bem. – Rimos.
                - Sim, o parque?
                - Não. Que tal o cinema?
                - Mas queria conhecer o parque novo.
                - Vai está lotado, vamos ao cinema mesmo, vai.
                - Ny-chan!
                - Cansei de parques se quiser realmente ir convide outra pessoa.
                - Há! Vamos ao cinema então, chata.
                Chegando lá fizemos o de sempre, pegamos um fila enorme e colocamos a conversa em dia, compramos o lanche e esperamos, mais conversa, tiramos fotos e nós encontramos com pessoas muito queridas, adivinha quem...
                - Jhãany!
                - Hian!
                - Fico feliz que esteja bem. – Logo atrás dele saiu Ana, bem mais saudável do que eu me lembro.
                - Ana!
                - Desculpe, mas ... – Alertou Alaly.
                - Há! Desculpe está é Alaly, minha melhor amiga.
                - Como é? – Hian fez beicinho.
                - AMIGA e não AMIGO.
                - Sinto como se já nós conhecêssemos. – Brincou Ana enquanto Hian continuava com o beicinho.
                - Qual filme vocês vão assistir?
                - Chegamos agora ainda não decidimos.
                - Há! Eu e Alalyv vamos... – Nesse momento fui interrompida pelo celular. – Alô!
               - Jhãany?
                - É ela! - Respondi.
                - É o Miguel, queria pedir desculpas pelo ultimo incidente na praia.
                - Não se preocupe eu não me importo. Mas você está bem?
                - Estou ótimo e com saudades. Só com uns arranhões que não sei como foi que surgiram no meu rosto. – E até onde me lembrava o Miguel saiu intacto na briga. "Serpente" ¬¬
                - Bom que marcar alguma coisa?
                - O que você quiser.
                - Um jantar? - Sugeri.
                - Sim senhora, Que horas?
                - Amanhã as 18h!
                - Até, então.
                - Até. – Desliguei e fomos todos assistir ao filme.
                Agora não tinha mais com o que preocupar até porque minhas férias estavam só começando (novamente) e poderia curtir bastante.

3 comentários:

  1. :D perfeito.
    gosto muito dos seus senhos.
    você deveria publica-los como livros :D

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  2. Todo mundo me diz isso, quem sabe num futuro próximo! ^^
    Obrigada pelo elogio!
    Mês que vem sai o próximo sonho espero que vco~e acompanhe e goste também!
    ^^*

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