Bom meu trabalho estava me sufocando de um jeito que bem não dava mais, felizmente tirei minhas ferias agora em julho e estou tão feliz que nem sei como expressar, é claro que o mês poderia ir mais de vagar. Sou uma viajante de avião de "primeira viagem", então cassei os preços mais em conta e para quem for viajar de Fortaleza para Campinas minha dica é a Azul, linhas aéreas, é rápida e tranquila, então achei normal, não entendi esse medo que tentaram me empurrar antes de eu viajar, mas não senti nada de estranho.
(Minha chegada em Campinas)
Chegando em Campinas me disseram que seria frio e que eu levasse muita roupa para frio, mas ainda bem que não segui esse conselho por que dia 5 de julho estava muito quente pelo menos pela manhã, no aeroporto não, mas na rodoviária cheguei a suar de calor e olha que já sou bem calorenta.
e um dia antes de viajar descobri que o ônibus que ia de Campinas para Conchas, minha primeira parada, só sairia de campinas as 18h, o que foi frustrante porque eu cheguei em Campinas as 10h, chegando lá tive que ficar na rodoviária esperando dar a hora de ir.
(Livro os Queridinhos, comprado na rodoviária de Campinas, SP)
Durante minha espera, achei na rodoviária uma feirinha de livros infanto-juvenil, mas a maioria dos livros não me chamou atenção, então escolhi de forma aleatória um chamado, "Os Queridinhos", que fala de uma família de ricos cujo sobrenome é "Querido", os filhos do patriarca "Querido" eram famosos em todas as agencias de babás por fazerem elas desistirem rápido de cuidar deles ou se aposentar cedo da profissão, até o senhor "Querido" contrata uma babá de uma agência diferente.
Não terminei de ler porque o livro não me prendeu, mas claro que vou terminar e fazer uma pastogem sobre ele aqui no blog.
O pouco que observei de Campinas pois a maior parte do tempo eu fiquei dentro do ônibus, percebi que apesar de ser uma cidade muito bonita as coisas parecem muito distântes e os ônibus demoram um pouco para passar, o que deve ser ruim para quem tem horário a seguir e as casas dos shoppings achei um pouco chato os acessos, para quem mora lá deve ser normal, mas eu achei que foram feitos em particular para quem tem carro, quando for de novo vou avaliar melhor isso pois como disse observei de longe, posso está me equivocando.
O pouco que observei de Campinas pois a maior parte do tempo eu fiquei dentro do ônibus, percebi que apesar de ser uma cidade muito bonita as coisas parecem muito distântes e os ônibus demoram um pouco para passar, o que deve ser ruim para quem tem horário a seguir e as casas dos shoppings achei um pouco chato os acessos, para quem mora lá deve ser normal, mas eu achei que foram feitos em particular para quem tem carro, quando for de novo vou avaliar melhor isso pois como disse observei de longe, posso está me equivocando.
Chegando o horário fui para Conchas e cheguei as 21h, ou seja 3h de viagem, o problema de ter sido a noite é que mal vi o caminho que fiz até lá, essa foi a parte chata, mas cheguei e descobri que a minha amiga não morava na cidade, mas em um bairro próximo que era um sobe e desce que me garantiu um reforço nas pernas que estavam flácidas e me deu disposição para voltar a fazer exercícios, em breve vou mostrar meus progressos, porque agora realmente estou disposta a evoluir nesse aspecto.
(Caminho da casa da minha amiga para a cidade de Conchas, SP)
Em Conchas, como na maioria das cidades de interior, não se tem muito o que fazer só mais sair para comer com os amigos, o que por sinal fizemos pouco, por motivos pessoais, por parte de meus amigos, mas fora isso conheci locais, como as duas praças principais da cidade, uma chocolateria muito fofa, só me decepcionei pois não estava vestida como gostaria, mas o capuchino de lá muito gostoso.
(Hospital do Laranjal Paulista, fomos lá, fazer um exame)
"E tudo é tão tranquilo que enquanto eu estava preocupada em ser assaltada e escondia tudo que tinha, eles olhavam para mim como se eu fosse louca e estivesse tendo um ataque, mas quando se ora em Fortaleza você tem medo até de respirar e fechar o olhos, com medo de te tirarem até a roupa, nesse breve momento, pode parecer exagero da minha parte, mas a criminalidade de Fortaleza-CE cresceu de mais até sentar na calçada para ler coisa que fazia diariamente, não posso pois minha rua fica no meio de duas pracinhas que são pontos de encontro de maconheiros e usuários de outras formas de drogas o que é bem desconfortante, principalmente para quem trabalha a noite ou estuda no mesmo horário."
(Praça da Matriz de Conchas, SP)
Se me mudaria para lá, bem depois do meu relato, estou aceitando qualquer proposta de mudança, eu realmente odeio minha cidade e não por ela ser feia, céus Fortaleza é linda, mas enquanto houver
essa segurança de merda e a violência descontrolada não tem como querer continuar por lá.
(Recanto da Paz.Conchas, SP)
Depois de 10 dias em Conchas, migrei para São Paulo a encontro de minha tia que, pode ter sido impressão minha, mas não parecia muito feliz com minha ida, mas como tinha que fazer compras para minhas amigas, não tive muita escolha só a de ir e descobrir com os dias.
Primeiros dias em São Paulo(Capital), fui visitar minha prima que mora aqui e descobri que minha outra prima, já se mudou e agora mora em Florianópolis e eu tentando passar na faculdade, eu sou triste e burra e acreditem eu já tentei estudei feito louca durante um ano inteiro, sem trabalho, sem festas, quase que sem amigos(Não muito diferente da realidade atual) e nada.
(Cazuza e Wesley,os bichinhos da minha prima)
(Parque do Carmo - Bosque das Cerejeiras - São Paulo)
Bom nesse tempo eu visitei a 25 de Março e a Sé, onde fui para a rua direita visitar uma loja Japonesa incrível Dai So (Ser Grande), que tem de tudo um pouco, mas a maioria é infantil a parte chata. mas a loja quase toda custa 7,99 (tipo 80% da loja).
Exemplo do que comprei por lá:
25 de março:
Comprei mais bijus, um lenço de caveira para o meu pescoço, porque acabei ficando resfriada e segundo minha tia eu tinha que vir embora ou perdia o voo e meu dinheiro, claro.
Um relógio que foi amor a primeira vista, 2 meia-calças fio 80, que estavam de 10,00, um tipo de vestido para o frio, lindo!
Os aneis e brincos variaram de 2,00 à 5,00!
Daiso, na rua direita na Sé:
(Um bentó, rachis de panda, forma de panda para bolinho de arroz,
um ventilador portatil e uma lanterna para livro.)
(E esse conjunto lindo, onde como principalmente yakisoba!)
(Lenços para bolsa)
No fim da semana visitei o Bras que é um bairro cheio de loja baratas de roupas, bijus e que por curiosidade também tem uma feirinha da madrugada e visitei a Liberdade onde experimentei o sushi original Chinês e não é ruim, mas acho que levaria um tempo para me acostumar.
Lá comprei algumas blusas, teria comprado mais se não tivesse gastado quase todo meu dinheiro na Dai So e na 25, que não estava tão barato quanto me falaram, me decepcionei um pouco.
Uma lista do que comprei por lá(Bras e Liberdade):
Na Liberdade:
E nas lojas comprei bolinho de arroz e sushi, mas comi o sushi antes de tira a foto a fome estava maior:
No Brás eu comprei mais roupas:
(A primeira e a terceira custaram 25,00
a segunda e a quarta,
que não dá para ver direito mas é um casaco custaram, 20,00!)
No fim de semana, mais especificamente no sábado eu fui ao aniversário da minha prima que está esperando uma outra nenê, a Paula ela já é mãe da Helena que é muito fofa e conheci meu outro primo de segundo grau Murilo.
(Bom a pressa deles não me deixou tirar fotos boas mas essa ai é parte da minha família!)
No domingo fomos à avenida Paulista que fica fechada até as 17h, para bandas, ciclistas, skatistas, patinadores, cachorros, entre outras atividades e almoçamos num restaurante, "Sujinho", que por sinal é muito bom, mas caro, então recomendo que levem bastante dinheiro.
(Engordei uns 10kg nessa viagem e quiseram que eu tirasse fotos, vê se pode)
Galera uma coisa que eu percebi não só em Conchas(interior, como em São Paulo(capital), eles só comem pão, talvez não de um modo geral, mas por onde andei e visitei ele só lancham pão, exemplo, café da manhã, lanche da tarde e até lanche a noite caso dê fome é pão o problema do pão de São Paulo em todos os locais que experimentei, o pão era massento(termo popular para comida com muita massa), assim aqui em Fortaleza o pão não tem muita massa, a gente abre e tem pouca massa, mas tem uns que cortamos e se vê o miolo duro. Então percebi que realmente tem que se saber fazer pão, mas eu não sei os outros Estados, quando eu estiver livre novamente vou prestar atenção quando viajar para o Rio Grande do Sul, Chile e Equador.
E fui no Starbucks eu nem sabia que tinha no Brasil, para verem como sou desinformada e ganhei esse copo reutilizável da minha prima:
Na volta para casa em Fortaleza, não posso negar que fiquei desanimada, quero dizer é legal rever os amigos e alguns familiares, mas também é bom ficar longe de tudo isso que me deixa infeliz, eu realmente sinto que não quero mas viver por aqui, é chato, meu emprego não é o que quero, meus estudos não me levam a lugar algum por falta de oportunidade na área, gostaria de fazer algo que me desse mais tempo para mim, em que eu me divertisse e amasse, dizer que estou empolgada a voltar para a rotina semana que vem seria a pior das mentiras.
(Fico feliz em informar que a Sakura que peguei de lembrança no Parque do Carmo sobreviveu mais de 2 semanas)
O interessante de São Paulo é que lá a criminalidade não é tanta quanto em Fortaleza que não se pode sair na esquina sem ser assaltado, isso é um porre, ou locais de lazer, porque por aqui até os locais de lazer como parque do cocó, ou as praias são sinônimos de assalto, perigo, se tranque em casa, pode parecer exagero da minha parte, mas quem mora na periferia ou locais próximos sabe do que estou falando.
(Meu triste retorno foi a noite, queria ter me perdido, saco ter que voltar)
Outra coisa curiosa lá é o sistema para se pegar ônibus, por exemplo, existem filas como em qualquer terminal, mas assim tem 3 filas, somente a primeira entra no primeiro ônibus, a 2 toma o lugar da 1 e entra no próximo, e assim por diante, mas o ônibus saem de 5 em 5 min o que facilita que esse sistema funcione, já em Fortaleza é um mata-mata então se quiser pegar ônibus aqui ou você pega horários bons ou se prepara para ser esmagado e talvez assaltado no percurso, é ridículo, mas é a realidade.
Se eu quis voltar, bom eu não tive escolha, meu foco agora é estudar, estudar, estudar, ..., não quero mais essa vida degradante que eu levo.

(Tão feliz por ter voltado que não consegui conter esse lindo sorriso!)
Atenciosamente, Jhãany Osty.






















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